Decorria o ano de... Pois não sei em que ano foi, mas era solteira. Bordei esta toalha de mesa com borboletas coloridas, espalhadas pela mesma. Adoro esta toalha, no entanto não a uso muito porque as mesas que tenho são maiores.
Foi a toalha de batismo da minha sobrinha. Depois ficou esquecido este pedaço de linho ornamentado com uma renda na ponta. Pensei em aproveitá-lo, em dar-lhe vida. Fiz um naperon: umas simples rosas (a minha flor favorita) em ponto-de-cruz deram-lhe alegria.
Só para dias especiais. A minha mãe começou esta toalha de mesa com talvez 14 anos. Marcou-a e fez só um lado. Ficou guardada anos (mais de 30). Perto dos meus 14 anos, depois de muito chatear, consegui pegar nela e terminá-la. É um desenho super antigo de ponto-de-cruz, bem português, que homenageia a vida do Ribatejo. Um desenho que adoro por toda a sua história. Ontem, foi um dia especial e teve a alegrar a nossa mesa.
Estas toalhas bordei-as em solteira. Foram a minha companhia de horas no comboio, na praia, em casa. Decidi fazer uma abecedário e nas tolhas de bidé números. A cor azul é uma das minhas preferidas, por isso, tinha que estar incluída. Muitos foram os conjuntos que bordei em solteira e que utilizo agora.
Uma paixão: ponto-de-cruz. Com esta paixão fiz muita coisa. Umas das coisas que bordei ainda solteira foi um jogo de toalhas de banho. Mais um... As toalhas eram salmão e pensei um fazer uma desenho fofo, que lhe trouxessem alguma leveza. Assim sendo escolhi este motivo. Ainda existem e estão a uso cá em casa.
Corria o ano... pois não se que ano foi, mas posso dizer que foi no século passado... Fiz esta pequena toalha bordada a azul. Só azul. Que vos parece flores ou gatos? A mim sempre me pareceram gatos. Nos cantos decidi fazer algo muito simples só para preencher e dar continuidade.
Um quadro que bordei à muitos anos e que me deu tanto prazer fazer. Muitas horas de comboio acompanhadas pela tela, agulha e linhas. As cores, as flores, as letras. Adorei este trabalho.